quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Aeroporto - Parte 2

A noite ainda não tinha acabado quando chamaram meu nome. Meu voo estava mais de meia hora atrasado e eu ainda tinha que entrar em outro avião em Campinas. Os passageiros com destino a Teresina foram informados pela companhia aérea que seriam remanejados para um voo às uma e vinte da manhã. Como assim? Eu tinha que entrar no avião às oito e trinta e cinco. Ninguém reclamou e fomos em um bando, meio sem destino, procurar o papel que a empresa original nos daria para jantar, já que teríamos que esperar até a madrugada.

Eu nem sei o que foi que eu fotografei aí porque eu não tinha noção de quem estava comigo ou não e de pra onde eu ia. Sei que com o tempo identificamos nosso grupo. Éramos seis: a D. Ester e o seu Laerte (professor de geografia), a Dalva e sua irmã, eu, Anderson (instalador de gerador de energia em torres da Vivo). Além destes, tinha o marido da Dalva que ficou conosco apenas durante o jantar. Como tínhamos que subir e descer entre os pavimentos do aeroporto com bagagens, ficamos brincando (sim, tinha pessoas com o cabelo branco e eu era a mais nova) de que os carrinhos eram carros e vendo quem manobrava melhor. A gente precisava tirar sarro da situação. 

A conversa ficou boa mesmo quando fomos jantar. 



Lá pudemos saber os nomes uns dos outros e pude verificar algumas personalidades:

Dalva: emotiva, amorosa, maternal
Ester: dominadora, sempre queria dar a última palavra sobre os temas que conversávamos
Laerte: crítico e engraçado, sempre mostrando suas experiências de vida
Irmã da Dalva (perdão, querida, por não lembrar seu nome): séria, firme, educada e observadora
Marido da Dalva: tradicional e com opinião formada, gosta de ser o cuidador
Anderson: brincalhão, e meio conquistador
Dai: Conte-me mais sobre isso...rsrs

O marido da Dalva foi, mas mais emoções aconteceriam. Cenas dos próximos capítulos.

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