quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Entre choros, celulares e novas amizades

Na tarde de terça foi levada por minha amiga e o irmão dela ao aeroporto do Galeão. Comprei uma revista e livros e fiquei me distraindo já que cheguei cedo. Fiz tudo que tinha pra fazer e o avião não chegava. Conheci uma menininha que chorava desesperadamente por seu pai. "Liga, mamãe, pro meu paizinho!", ela se lamentava. Depois disso foi a mulher que começou a chorar enquanto conversava com o pai da menina. Tive até um deja vu. Fiquei observando que lugar interessante. A maioria das pessoas, inclusive eu, estava teclando em seu celular. E muitas também estavam chorosas. Lembrei do programas Chegadas e Partidas do GNT e percebi que poderia fazer um epsódio eu mesma com algumas das pessoas que vi se despedindo. Depois que se contentou, a garotinha loira fez amizade com a sala de embarque inteira. 


Na fila pra embarcar ela me oferecia algo imaginário que recebi e coloquei atrás das costas. Depois descobri que ela me oferecia o cabelo da mãe dela (essa senhora com a passagem na mão, em primeiro plano na foto), que era cumprido e bem preto. Elas vinham na mesma conexão que eu, mas de Campinas iriam para Fortaleza.
A criança, no entanto, que mais me chamou a atenção foi outra, que bem que poderia ser minha com aqueles cabelos cacheados, pretos e finos.

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