quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Na terra da garoa a chuva é torrencial





A chegada – Um aperto bom

Minha irmã já descia as escadas usando meus bônus de mensagem pra avisar ao namorado dela que estava aqui. Ele também mandava mensagem dizendo que ela não chegava nunca. Só mesmo voando pra eles pararem de se falar no celular. Quando eles finalmente se encontraram, ela deu um pulo tão alto no pescoço dele que senti um aperto no peito, de tão bonita a cena. Um aperto bom.
Adorei o choque cultural. Aqui as pessoas só dão um beijo. Em Teresina damos dois, então fiquei um pouco no vácuo quando cumprimentei meu cunhado pela primeira vez. Rs! Sim, amigas, ele é bonito como nas fotos. Aliás, mais, porque pessoas bonitas mentem sua beleza em fotos, rsrs!

Ficamos curiando o Marcelo Rosembaum, olhando as tatuagens dele. Tem uma ao redor do cotovelo, que foi a que achamos mais interessante. Enquanto esperávamos nossa bagagem ficamos pensando se ele saberia da situação da Apipa e se talvez não foi por isso que foi a nossa cidade. Pra quem não entendeu, existe a campanha para que a comunidade que protege os animais no Piauí tenha sua sede reformada pelo programa do Luciano Hulk. Pensamos em falar com ele, mas achamos que alguém com certeza já deveria ter falado. Deixamos ele com seu jacá de lembrancinhas piauiense.


Então ser bem recebida pela minha tia, prima e primos dá aquela sensação de coração reconfortado. Ainda mais quando no dia anterior você vê toda a geração de crianças da família, descobre que além de lindas, são todas simpáticas e quase todos meninos. Só a Mel (12 anos?) que contraria a regra. Viemos pra casa da minha tia de ônibus. Eu só os seguia para todos os lados. Ela acabou de vir aqui, no aniversário do namorado e eu acabei de vir aqui há dez anos. Ou seja... Aquele metrô do Tatuapé ainda é labiríntico.


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