terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Início Feliz


Agora o final feliz:

Quero agora fazer um agradecimento a todos que me apoiaram sem querer nada em troca e que me deram esperança mesmo quando eu já não tinha.
Naquela semana eu simplesmente passei algumas noites sem dormir, chorando. Exagerada? Mas pra que cargas d’ água eu vivo mesmo, se não for por Antropologia?

Ah, tem meu namorado mesmo, e eu estou cheia de sonhos e planos... Mas esses são outros setores, nada substitui Antropologia. E tem outros mestrados no Brasil? Mas pra que vou me mudar se tem o que eu quero aqui?
Voltando ao assunto, eu não contei um detalhe: duas vagas não foram preenchidas em Arqueologia e duas pessoas foram aprovadas em Marcadores Identitários, linha para a qual eu me inscrevi, mas não houve vagas. Entre essas pessoas estava eu.

Paguei uma matéria na UFPI referente à minha licenciatura, que é uma segunda modalidade disponível para os alunos formados em Ciências Sociais por isso ia pra Universidade pela manhã. Passei pela coordenação do mestrado em Antropologia e Arqueologia e encontrei alguns mestrandos na pracinha de Filosofia – que também deveria ser chamada pracinha de Direito, mas isso não é discussão pra agora – quando Daniel me chamou e disse que eu tinha que procurar as instâncias superiores, disse eu não podia ficar de fora do mestrado.

O Daniel foi indispensável para que eu desse o próximo passo, quer dizer, procurasse a Pró-reitoria de Pós-graduação. Lá eles me disseram que é possível um Programa de Mestrado passar as vagas excedentes em uma linha de pesquisa para outra, mas... era de resolução do mestrado. O coordenador, Fabiano Gontijo, não estava na Universidade. Esperei até o dia seguinte e tivemos uma conversa sobre não entrar com mandado de segurança (eu não tenho disposição pra essas coisas) e sobre ser aluna especial, quer dizer, pagar umas matérias e depois fazer a seleção outra vez. Ele me explicou umas razões internas, principalmente relacionadas à CAPS pra não aceitar muitos alunos. Fui embora. Deixei estar. Dormi e acordei com a sensação de que um relacionamento tinha acabado. Aquele vazio...

Na noite do dia seguinte, uma sexta, meu celular toca, atendo. Aquela voz divertida e ao mesmo tempo firme me diz: “Dai, tenho uma boa notícia pra você. O colegiado resolveu passar as vagas excedentes da Arqueologia pra Marcadores.” Eu não tinha mais como me iludir, tinha chegado ao meu limite, então perguntei o óbvio: “O que isso quer dizer?” Ele disse: “Vocês vão fazer o mestrado como os outros.” Ele disse algo que eu não entendi, mas que tinha a ver com minha visita à PRPPG - Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.

Era o Fabiano, mostrando de novo porque é meu professor preferido...kkkkk

Faço minha matricula no mestrado dos meus sonhos em Fevereiro. Meu presente de aniversário.

Um comentário:

Unknown disse...

Parabéns Dai! Dedicação e esforço nunca são em vão. Você merece essa vitória. bjs