sábado, 6 de novembro de 2010

Obrigada, Professor. Estou cuidando dele direitinho.


Tem um livro (imagem acima)que não consigo largar (embora não seja meu) quando quero escrever algo sobre masculinidade/homossexualidade. Chama-se “Conjugalidades, parentalidades e identidades lésbicas, gays e travestis (Garamond, 2007). (Não me atrevo a estudar travestis, acho profundo demais por sua diversidade ainda maior de temáticas sobre o corpo, imagem, etc, mas sei que uma hora terei que me debruçar sobre esse tema se quiser continuar estudando masculinidade).

Este livro entrou pra minha história recente, sobretudo pela abrangência de temas e de linguagens. Incrível como todos os autores parecem falar do mesmo, mas de forma completamente diferente. Nesse ponto ainda me sinto a menina de 18 anos que chegou à universidade achando que ia estudar um monte de símbolos e começar a vê-los em todo lugar. Mal sabia eu que pra isso eu teria que ter feito vestibular pra outra carreira.

Postulamos que um número maior de pesquisas precisam ser realizadas para investigar o tema da divisão dos homossexuais em ativos e passivos, sobretudo porque os estudos brasileiros existentes até o presente parecem ter encontrado dados contraditórios em relação a esse assunto. É o que diz Adriana Nunan no seu artigo Influencia do preconceito internalizado na conjugalidade homossexual masculina.(2007, p.63-64)

Isso de passivo e ativo, confesso, é o que menos intriga, pois quando converso com meus amigos é recorrente a afirmação: “Ele pode dizer que manda no relacionamento, mas em momentos cruciais, eu que fico por cima.” Essa competição existe, e é parte da coisa. Não é um defeito a ser consertado nas relações “(...) não obstante acreditar-se que casais gays tendam a estabelecer relacionamentos mais igualitários e flexíveis, quando comparados ao restante da população. (NUNAN,2007, p.63)”
Mas como diz a autora, muito ainda precisa ser estudado.

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