sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Não pense que a cabeça aguenta se você parar


“Eita, esse livro é bom demais!”
Nunca vou saber se a Cínthya disse isso por conhecer a obra ou por admiração ao me ver anotando freneticamente os ditos de Stuart Hall para o projeto de pesquisa que vou submeter ao PPGAArq. Este não é o autor mais relevante que estou estudando mas está entre as obras que ganhei da mãe do meu namorado sobre identidade e cultura. E há momentos, quem estuda humanidades sabe, que alguns autores dizem tudo o que queremos dizer.

Meu tema de pesquisa é a homossexualidade. Ao contrário do que disse certa vez minha amiga Thays Teixeira – e lado direito do meu cérebro – sobre a Antropologia ser a ciência da autoafirmação, não sou gay, nem meio gay, embora é certo que existe isso de se comover pelo tema que está mais próximo. Apenas gosto de estudar Antropologia e enveredei pelo tema que desenvolvi com meu professor, Fabiano Gontijo, no ano de 2009, em iniciação científica.

Se tudo der certo, minha sogra já tem lugar garantido nos agradecimentos da minha dissertação. Se não, vou praticar os ensinamentos de uma música muito interessante do Raul Seixas que se chama Tente outra vez.

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