A culpa não me deixava atualizar o blog. Percebi isso hoje, quando finalmente me senti livre pra escrever o que eu quisesse e usasse o tempo que eu desejasse. Ainda faltam detalhes a acertar. Mas dei por encerrado. O mais difícil já passou e nem doeu. Escrevi.
Sei da admiração que muitas pessoas legais nutrem por mim e fico imensamente feliz. E preocupa porque estar num mestrado não pode ser tão fácil como está parecendo. Fácil... até parece que eu não já passei poucas e boas por esse título, mas o segundo ano está sendo muito tranquilo. Vou confessar que estou com medo da qualificação**, estou tensa com as professoras que escolhemos pra me avaliar porque embora sejam mulheres doces nos corredores, são exigentes na sala de aula. Ainda bem pra mim ter profissionais tão competentes. De qualquer forma as falhas que eu sei que estão lá (tópicos sem finalização satisfatória, erros de concordância por tanto editar, etc...) não tenho mais como arrumar. Cansei. Eu quase vou ficar feliz quando apontarem as minhas falhas porque não consigo mais enxergar.
De qualquer forma, a decisão foi de deixar acabar, de não exigir mais do que estou conseguindo. Sempre lutei na vida para entender a hora de parar. E a hora de relaxar e me dar férias foi hoje. Agora é só seguir com os tramites burocráticos e move on...
* A pesquisa fala a respeito das masculinidades dos gays. Gays são homens?
** A qualificação é um exame que se faz no terceiro semestre do mestrado, em que dois avaliadores mais o orientador dão sugestões, apontam problemas e ajudam (pelo menos a ideia é essa) no prosseguimento da pesquisa.
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