[...] vista nos seus quefazeres cotidianos, a pesquisa científica não é nem mais nem
menos “racional” do que qualquer outra atividade humana, os conhecimentos obtidos
não derivam de uma lógica ou razão atemporais, nem de generalizações e
abstrações obtidas diretamente da observação sistemática dos fatos. Eles surgem
como construções provisórias e tentativas, desenvolvidas em um processo gradual
de decisões oportunistas, negociações e, em muitos casos, a imposição dos pontos
de vista de uns sobre os demais (Schwartzman, 1997, p. 70).
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