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“Cientistas usam palavras em milhões de blogs para medir felicidade.”
Chamada do G1 no Twitter. Cliquei.
“Na prática, e por décadas, cientistas sociais têm tido uma baita dor de cabeça tentando medir felicidade. Levantamentos têm revelado algumas informações úteis nesse campo, mas o grande problema é que as pessoas deixam de relatar ou acabam esquecendo seus sentimentos quando estão diante de um cidadão com uma prancheta na mão - é natural ficar na defensiva na condição de objeto (consciente) de pesquisa.”
Sou desconfiada com textos que usem o termo “natural” se referindo a comportamento.
Sou desconfiada, também, com esse tipo de pesquisa, mas nesse ponto, dou o braço a torcer. Ser transparente talvez ajudasse os pesquisadores a desenvolver os estudos sobre comportamento. Mas a matéria ganhou certa credibilidade quando eu li:
“Uma sentença, isolada, pode não revelar muita coisa porque há muita variação na expressão humana. Mas com um volume gigantesco de dados, a estatística pode entrar em campo.”
Em resumo, eles ficam espiando os posts e “catalogando” as expressões e comparando. Esse sistema foi desenvolvido por um matemático e um cientista da computação americanos. São caçadores de expressões como “ódio”, “estúpido”, “triste”, “deprimido”, “entediado” e “solitário”. “Então, cada frase ganha uma nota de felicidade.”
Segundo eles, “O dia da morte de Michael Jackson foi um dos mais sorumbáticos.” Em pensar que eu postei sobre ele.
Minha principal conclusão é: as pessoas precisam mesmo dizer o que sentem. E tem gente que aproveita a deixa e conta as palavras.
Eu conto.
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