terça-feira, 18 de outubro de 2011
Habitar o que nos aprisiona
Pesquisando para o seminário sobre corpo de hoje, encontrei esse poema que me fez chorar sobre Nelson Mandela, no filme Invictus. Mas o que Mandela tem haver com seminário sobre corpo? Existe uma citação, no livro de Christine Greiner que diz que Leach, antropólogo britânico, citou em uma de suas obras o fato de Mandela ter refeito a sua cela depois do seu encarceramento, revivendo assim o seu tempo preso. Vamos imaginar então, os significados de habitar o que nos aprisiona.
Com vocês, o poema:
Tradutor: André C S Masini
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
William Ernest Henley
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